O preço da cesta básica subiu em 15 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (7).
As maiores altas foram observadas em Manaus (3,80%), Fortaleza (3,54%), Natal (2,93%) e Salvador (2,84%). As duas capitais onde ocorreu retração nos preços foram Rio de Janeiro (-1,83%) e Belo Horizonte (-0,82%).
Entre as capitais pesquisas, São Paulo segue como a mais cara. Na cidade, a cesta custou, em média, R$ 277,27. Na sequência, estão Porto Alegre (R$ 268,10), Manaus (R$ 267,19) e Vitória (R$ 262,14). Os menores valores foram encontrados em Aracaju (R$ 192,52), João Pessoa (R$ 216,95), Salvador (R$ 217,92) e Fortaleza (R$ 218,87).
Nos quatro primeiros meses do ano, apesar dessa alta em abril, os
preços acumulam quedas em seis localidades. Os maiores recuos foram
observados em Vitória (-4,81%), Goiânia (-4,60%) e Rio de Janeiro
(-4,13%). Por outro lado, os maiores aumentos, no período, foram
registrados em João Pessoa (6,24%), Natal (6,15%) e Aracaju (5,65%). Em
São Paulo, a variação é nula.
Em 12 meses, três cidades tiveram variação acumulada negativa: Natal
(-1,74%), Rio de Janeiro (-1,22%) e Goiânia (-0,76%). Já as maiores
elevações foram encontradas em capitais do Norte e Nordeste, como Recife
(10,86%), João Pessoa (9,14%), Manaus (7,77%), Belém (7,35%) e Salvador
(7,15%).
Comportamento dos preçosDe acordo com o Dieese, a
alta predominou nos produtos alimentícios essenciais, em especial no
caso de itens como óleo de soja (com aumento em 14 cidades), feijão
(alta em 12 localidades) e leite, pão e tomate que tiveram avanço em 10
capitais.
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