quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Entendendo o Hemograma Completo: Os Leucócitos

Os leucócitos, ou glóbulos brancos são células nucleadas produzidas na medula óssea e encontradas no sangue, com formato esférico, tamanho e volume superiores às hemácias. Sua função é proteger o organismo, de maneira imunitária, contra agentes patológicos causadores de doenças, utilizando para isso a produção de anticorpos. 

Essa ação pode ser percebida através do aumento do tamanho de gânglios, sobretudo os localizados logo abaixo da pele, que revela a existência de infecções. 

O leucócito não é como as células normais do corpo, age como um organismo vivo independente e unicelular, com capacidade de locomoção e de capturar microrganismos por conta própria.

Em uma pessoa sadia o número oscila entre 5 e 11 mil leucócitos por ml de sangue, já em uma situação de resposta a processos infecciosos esta quantidade pode triplicar para poder atacar com eficácia os microrganismos invasores. A secreção amarelada (pus) que aparece em lesões nos tecidos, tem em sua composição uma grande massa de leucócitos juntamente a outros resíduos. Isso acontece porque os leucócitos deixam a circulação sanguínea em direção ao tecido conjuntivo, que acompanha os capilares, atraídos por quimiotaxia até as substâncias químicas liberadas pelos microorganismos. Esse fenômeno é conhecido como diapese.
Classificação

Os leucócitos são classificados de acordo com a granulosidade do citoplasma e a quantidade de lóbulos nucleares. Sendo assim, são divididos em dois grupos: granulócitos e agranulócitos.

Granulócitos: apresentam grânulos específicos em seu citoplasma e são classificados em três tipos, conforme a afinidade dos grânulos: neutrófilos, eosinófilos e basófilos. Já os agranulóides podem ser monócitos e linfócitos.

Neutrofilos: São os mais numerosos,cerca de 55 a 65% do total de leucócitos. As células mais jovens são conhecidas por “neutrófilos em bastonete”, devido ao núcleo não segmentado em forma de bastonete. Já os neutrólios mais velhos possuem o núcleo segmentado em lobos, em número que varia de dois a cinco, sendo denominados “neutrófilos segmentados”. São móveis e fagocitários. São a primeira linha de defesa do organismo, já que são atraídos pela quimiotaxia até os microorganismos patogênicos, destruindo-os.

Eosinofilos: com núcleo bilobado e com o citoplasma preenchido por muitos grânulos róseos. Móveis e fagocitários, atuam nos organismos envolvidos por reações alérgicas. Os eosinófilos liberam a hidrocortizona, um hormônio que diminui essas reações alérgicas e a quantidade de eosinófilos no sangue.

Basófilos: normalmente em pequeno número, cerca de 0,5% do total de leucócitos, possuem um núcleo irregular em forma de “S”. Os basófilos são móveis e fagocitários, possuem uma função desconhecida, que acredita-se ser a liberação da heparina no sangue, uma espécie de coagulante. Isso supostamente estaria ligado a processos alérgicos e inflamatórios.

Linfocitos: possuem um núcleo regular e que ocupa quase todo o volume da célula. Ativamente móveis, circulam sempre através do sangue, pelos linfonodos, baço e tecido conjuntivo. Sua função é garantir imunidade aos organismos. Os linfócitos são classificados em “T” e “B”. Os linfócitos T possuem um ciclo de vida maior, podendo chegar a anos, formando-se na medula óssea e migrando posteriormente até o timo. Os linfócitos B vivem menos, algumas semanas, e também são formados na medula óssea e, quando estimulados, migram para o tecido conjuntivo, convertendo-se em plasmócitos, produtores de anticorpos. Os linfócitos são responsáveis pelas respostas de base celulares, relacionadas à rejeição de enxertos. Alguns linfócitos, em contato com um antígeno, passam a fazer parte das células de memória imunológica.

Monocitos: são células grandes com núcleo na forma de rim ou ferradura. Ativamente móveis, os monócitos saem da circulação sanguinea para chegar ao tecido conjuntivo, tornando-se macrófagos. São ativos na fagocitose de microorganismos patogênicos.

Fonte: http://www.infoescola.com

domingo, 7 de outubro de 2012

Os cinco sentidos: A audição

O órgão dos sentidos responsável pela audição é a nossa orelha, também chamada de ouvido. A fim de entender melhor sua função, costuma-se dividi-la em três partes: orelha externa, orelha média e orelha interna. A orelha externa é a nossa orelha, que, com o pavilhão auditivo, capta o som que passa pelo canal auditivo até chegar ao tímpano, onde começa a orelha média. Em nossa orelha externa há glândulas sebáceas responsáveis pela secreção de cera. A função da cera é proteger nossas orelhas média e interna de micro-organismos e poeira que podem causar infecções, prejudicando nossa audição.

A orelha média tem início no tímpano, e quando o som chega a essa estrutura ela imediatamente transfere esse estímulo aos ossículos que fazem parte dela: o martelo, a bigorna e o estribo. Também na orelha média há um canal flexível chamado de tuba auditiva, que permite a comunicação com a garganta. É nesse canal que ocorre a regulação da pressão em nosso ouvido. 

Se subirmos ou descermos uma serra, podemos perceber uma pressão dentro de nosso ouvido em razão da diferença da pressão atmosférica dentro do ouvido e fora dele. Se bocejarmos ou engolirmos saliva, ocorre a abertura das tubas igualando a pressão, e melhorando essa sensação de pressão no nosso ouvido.

Quando o som chega até o tímpano, ele transfere esse estímulo até os ossículos da orelha média (martelo, bigorna e estribo), que transmitem essas vibrações à orelha interna.  A orelha interna se encontra no osso temporal, em nosso crânio. As vibrações que chegam dos ossículos da orelha média passam por uma membrana, a janela oval, até chegarem à cóclea, um órgão cheio de líquido que lembra a concha de um caracol. No interior da cóclea, além do líquido, há uma membrana repleta de células sensoriais ciliadas que se agrupam no órgão de Corti. Sobre o órgão de Corti há a membrana tectórica, que se apoia sobre os cílios das células sensoriais. Ao estimular os cílios, gera-se um impulso nervoso que é transmitido ao nervo auditivo e consequentemente ao centro da audição no córtex cerebral.

Fonte: http://www.brasilescola.com

sábado, 6 de outubro de 2012

Os cinco sentidos: A visão

A visão é um dos órgãos dos sentidos, e é por meio desse sentido que temos a capacidade de enxergar tudo à nossa volta. Os olhos são os órgãos responsáveis pelo sentido da visão. Eles se encontram no interior de cavidades ósseas, chamadas de órbitas oculares, e são revestidos por uma camada de tecido conjuntivo fibroso chamado de esclerótica. 

Na esclerótica estão inseridos os músculos que movem os globos oculares; além disso, ela apresenta, na parte anterior do olho, uma área transparente com maior curvatura, chamada de córnea. Entre a córnea e o cristalino encontramos um líquido fluido que preenche a câmara anterior do olho, chamado de humor aquoso. Logo abaixo da esclerótica encontramos a coroide, uma película dotada de vasos sanguíneos e melanina que tem a função de nutrir e absorver a luz que chega à retina. Na parte anterior da coroide localiza-se a íris, estrutura muscular de cor variável. Na íris há um orifício central que chamamos de pupila. É por esse orifício que há a entrada da luz no globo ocular. A íris é a responsável por regular a quantidade de luz que entra no olho.

Observe que quando estamos em um ambiente mal iluminado, o orifício da pupila aumenta e permite a entrada de maior quantidade de luz. Quando estamos em locais muito claros, o orifício da pupila diminui, de forma a não nos ofuscar, e não deixar que a luminosidade em excesso prejudique as células da retina.

O cristalino se situa atrás da íris e é uma lente biconvexa que orienta a passagem de luz até a retina. Está cercado por fluidos na parte anterior e posterior. Na parte anterior, há uma câmara preenchida pelo humor aquoso, enquanto que na parte posterior, há uma câmara preenchida com um líquido viscoso e transparente chamado de humor vítreo. Com a chegada da idade, o cristalino pode perder a sua transparência normal, dificultando a visão – é o que chamamos de catarata. A retina é uma membrana mais interna e se encontra abaixo da coroide. Ela possui dois tipos de células fotossensíveis, os cones e os bastonetes.

Os bastonetes são células extremamente sensíveis à luz, sendo muito importantes em situações de pouca luminosidade. Essas células são encontradas em grandes quantidades na retina dos animais com hábitos noturnos.

Os cones são as células capazes de distinguir as cores. Eles são menos sensíveis à luz e fornecem uma imagem mais nítida, rica em detalhes. No olho humano encontramos três tipos de cones: um que se excita com a luz vermelha, outro que se excita com a luz verde, e o terceiro que se excita com a luz azul.

Na retina existem duas regiões: uma chamada de fóvea e outra chamada de ponto cego. A fóvea se situa no local onde a imagem do objeto é projetada, e nessa região encontramos apenas cones, o que maximiza a qualidade visual. Na região do ponto cego não encontramos cones nem bastonetes. O ponto cego se encontra no fundo do olho e é insensível à luz.

Algumas pessoas apresentam problemas de visão, como miopia, hipermetropia, vista cansada e astigmatismo. Todos esses problemas ocorrem em razão da incapacidade do olho de focalizar as imagens sobre a retina. Outros problemas que podem acometer os olhos são glaucoma, catarata, daltonismo e conjuntivite.

Fonte:  http://www.brasilescola.com

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Os cinco sentido: O tato

O tato  é um dos cinco sentidos. O órgão responsável por esse sentido é o maior órgão do corpo humano: a pele. Os mecanismos responsáveis pelo tato estão na segunda camada da pele, a derme. O tato é o primeiro sentido a se desenvolver no embrião humano.

Na pele existem diversos tipos de receptores de estímulos táteis. São esses receptores que recebem e transmitem ao cérebro a sensação de toque. Alguns desses receptores são terminações nervosas livres, que reagem a estímulos mecânicos, químicos e térmicos, sobretudo os dolorosos.

Outros receptores são organizados em forma de corpúsculos, ou seja, são células especializadas que estão em contato com terminações nervosas. Os corpúsculos sensoriais podem ser mecanorreceptores ou termoreceptores.

Mecanorreceptores são responsáveis pela percepção do toque:
  • Corpúsculos de Meissner – percepção de pressões de freqüência diferente.
  • Discos de Merkel – percepção de movimentações e pressões leves.
  • Corpúsculos de Vater – Pacini – percepção de pressões. Presentes em grande número na ponta dos dedos.
  • Corpúsculos de Ruffini – percepção de distensões na pele e calor.

Termorreceptores são responsáveis pela percepção do calor e do frio, e reagem de acordo ao estimulo externo, seja ele frio ou quente.

Para impedir a sensação de dor durante uma intervenção cirúrgica, um tratamento dentário ou exames invasivos, é usada a anestesia, que pode ser geral (estado de inconsciência); regional, ou peridural (aplicada próximo a medula, sendo que o paciente pode ficar acordado ou não); ou local (apenas na região onde ocorrerá a intervenção). Em qualquer dos casos, a anestesia impede que os impulsos nervosos gerados pelos receptores da dor sejam transmitidos pelos nervos, não chegando, dessa forma, ao cérebro.

O alfabeto Braile, que permite que deficientes visuais leiam por meio do tato, foi criado considerando a capacidade existente na polpa dos dedos de perceber, de uma só vez, cerca de seis impressões táteis. As partes do corpo mais sensíveis ao toque são as mãos, os dedos dos pés, o rosto, lábios, língua  e região genital, tanto masculina quanto feminina.

Fonte: www.infoescola.com

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Os cinco sentidos: O paladar

O paladar ou gustação  é um dos cinco sentidos. É por meio do paladar que o homem, assim como os demais animais, percebe o sabor, o gosto dos alimentos. O órgão responsável pelo paladar é a língua. Na parte de cima da língua, existem pequenas elevações, que podem ser vistas ao espelho, chamadas de papilas linguais. Cada papila lingual é formada por um conjunto de microscópicas células sensoriais. As papilas linguais estão ligadas a terminações nervosas que captam os estímulos de sabor e enviam impulsos nervosos ao cérebro, que os transforma em sensações gustatórias. Outras regiões como o palato, a epiglote e a faringe apresentam alguma sensibilidade aos sabores, nada comparado à capacidade da língua.

As dezenas de papilas linguais presentes na superfície da língua captam os quatro sabores primários, ou as quatro sensações gustatórias: doce, salgado, azedo ou ácido e amargo. Das combinações das quatro sensações gustatórias, surgem centenas de outros sabores. As papilas linguais só captam o sabor de alimentos em estado liquido. Por esse motivo, a saliva tem um papel importante em relação aos alimentos sólidos, pois a ela cabe dissolver os alimentos de modo que as papilas linguais captem os sabores.

Por muito tempo acreditou-se que existiam papilas linguais diferentes para cada sabor primário, porém, estudos recentes descobriram que cada papila lingual é capaz de perceber os quatro sabores primários, embora em cada parte da língua, as papilas linguais sejam mais sensíveis a um tipo de sabor. No fundo da língua, as papilas são mais sensíveis a estímulos amargos, nas laterais do meio da língua, a sensibilidade maior é para os sabores azedos. Um pouco mais a frente são sentidos, com maior intensidade, os sabores salgados, enquanto na ponta da língua é maior a sensibilidade aos doces.

Substâncias que não provocam reação alguma nas papilas linguais são chamadas de insípidas. É o caso da água, por exemplo. Além disso, muitas vezes confundimos gostos e cheiros, isso porque as sensações olfativas e gustativas trabalham em parceria. Quando sentimos o cheiro de algum alimento que apreciamos, por exemplo, liberamos saliva como se estivéssemos degustando tal alimento. Outro exemplo clássico da co-relação entre o olfato e o paladar é o que ocorre ao nos alimentarmos quando estamos resfriados e a comida parece não ter gosto. Na verdade, o que não sentimos são os odores que os alimentos liberam assim que os colocamos na boca. O uso continuo de cigarros e de alguns remédios, entre outros motivos, podem diminuir a capacidade sensorial das papilas linguais, causando a ageusia, ou seja, a falta de paladar.

Fonte: http://www.infoescola.com

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Os cinco sentidos: O olfato

O olfato é um dos cinco sentidos. O principal órgão responsável pelo olfato, nos humanos, é o nariz. Comparados a outros mamíferos, os seres humanos possuem o olfato pouco desenvolvido.

Em nosso nariz, o ar entra pelas fossas nasais e vai em direção à cavidade nasal, onde ele é umedecido, aquecido e purificado. No teto da cavidade nasal encontramos a mucosa olfativa, também chamada de mucosa amarela, composta de células olfativas, cujos prolongamentos ficam mergulhados na camada de muco que cobre as cavidades nasais. 

As moléculas de cheiro que ficam dissolvidas no ar entram pelas fossas nasais, chegando até a cavidade nasal, onde se dissolvem no muco e atingem os prolongamentos das células olfativas. As células olfativas mandam impulsos para o sistema nervoso, onde as sensações olfativas serão interpretadas e produzidas.

Na região inferior da cavidade nasal encontramos outra mucosa, chamada de mucosa vermelha. Essa mucosa é rica em vasos sanguíneos e possui glândulas secretoras de muco que umedecem a região. Quando estamos resfriados, a produção de muco através dessas glândulas aumenta, deixando o nariz obstruído.

Poucas moléculas dispersas no ar já são suficientes para estimular a mucosa olfativa, causando-nos a sensação de odor. Quanto maior for a concentração de moléculas odoríferas no ar, mais os receptores olfativos serão estimulados e maior será a nossa sensação de cheiro.

Nós não sentimos os sabores dos alimentos apenas com o sentido do paladar, mas também pela estimulação das células olfativas. Os sentidos do olfato e do paladar agem juntos para identificar melhor o gosto dos alimentos. Ao ingerirmos os alimentos, eles liberam moléculas olfativas que são detectadas pela mucosa olfativa, e nos dão a combinação de sabores e aromas. Por isso, quando estamos com o nariz entupido, por causa de um resfriado, não sentimos muito bem o sabor dos alimentos.

O nosso olfato possui uma grande capacidade adaptativa, pois quando somos expostos a um forte odor temos uma sensação olfativa bem intensa, mas depois de um minuto, a sensação já se tornou praticamente imperceptível.

Fonte: http://www.brasilescola.com

Conhecendo o corpo humano: O Ouvido

O ouvido humano é o responsável pelo nosso sentido auditivo. A maior parte do aparelho auditivo está concentrada no interior da cabeça. Nossos ouvidos são subdivididos em três partes:

• Ouvido externo
– onde está o canal auditivo.

• Ouvido médio ou cavidade timpânica –
onde se encontram o tímpano, a bigorna, o martelo e o estribo.

• Ouvido interno –
onde se concentram o estribo, o nervo auditivo e o caracol (também conhecido por cóclea).

Ao atingirem nossos ouvidos externos, as ondas sonoras percorrem o canal auditivo até chegar no tímpano. Este, por sua vez, vibra quando identifica variações de pressões mesmo muito pequenas, causadas pelas ondas sonoras.


As vibrações do tímpano avisam a dois ossos da cavidade timpânica (martelo e bigorna) que existe um som e estes, então, acionam outro osso (o estribo) que repassa essa informação ao ouvido interno.


Ao passarem por cada um desses obstáculos, as ondas sonoras são amplificadas e chegam ao caracol do ouvido.


O ouvido interno é composto pela cóclea que apresenta forma de caracol. Esta contém pequenos pelos que vibram quando há uma propagação do som. Essa propagação ocorre de forma
fácil em virtude de um líquido existente dentro do ouvido interno, que estimula as células nervosas do nervo auditivo enviando esses sinais ao cérebro, fazendo com que tenhamos a percepção do som. 

Fonte: www.mundoeducacao.com.br

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Conhecendo o corpo humano: Os Dentes

Os dentes são estruturas duras, calcificadas, presas aos maxilares superior e inferior, cuja atividade principal é a mastigação. Estão implicados, de forma direta, na articulação das linguagens.
Os nervos sensitivos e os vasos sanguíneos do centro de qualquer dente estão protegidos por várias camadas de tecido. A mais externa, o esmalte, é a substância mais dura. Sob o esmalte, circulando a polpa, da coroa até a raiz, está situada uma camada de substância óssea chamada dentina. A cavidade polpar é ocupada pela polpa dental, um tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e inervado. Um tecido duro chamado cemento separa a raiz do ligamento peridental, que prende a raiz e liga o dente à gengiva e à mandíbula, na estrutura e composição química assemelha-se ao osso; dispõe-se como uma fina camada sobre as raízes dos dentes. Através de um orifício aberto na extremidade da raiz, penetram vasos sanguíneos, nervos e tecido conjuntivo.

Tipos de dentes

Em sua primeira dentição, o ser humano tem 20 peças que recebem o nome de dentes de leite. À medida que os maxilares crescem, estes dentes são substituídos por outros 32 do tipo permanente. As coroas dos dentes permanentes são de três tipos: os incisivos, os caninos ou presas e os molares. Os incisivos tem a forma de cinzel para facilitar o corte do alimento. Atrás dele, há três peças dentais usadas para rasgar. A primeira tem uma única cúspide pontiaguda. Em seguida, há dois dentes chamados pré-molares, cada um com duas cúspides. Atrás ficam os molares, que tem uma superfície de mastigação relativamente plana, o que permite triturar e moer os alimentos.
Tipos de dentes: Incisivo, Canino, Pré-molar e Molar.

Idades em que normalmente aparecem os dentes

Dentição de Leite Idade
 Incisivos centrais inferiores
 Incisivos superiores
 Incisivos laterais inferiores
 Primeiros molares
 Caninos
 Segundos molares
6 a 9 meses
8 a 10 meses
15 a 21 meses
15 a 21 meses
16 a 20 meses
20 a 24 meses

Dentição Permanente Idade
 Primeiros molares
 Incisivos centrais
 Incisivos laterais
 Primeiros pré-molares
 Segundos pré-molares
 Caninos
 Segundos molares
 Dentes do siso
6 anos
7 anos
8 anos
9 anos
10 anos
entre 11 e 12 anos
entre 12 e 13 anos
entre 15 e 25 anos

Doença da Cárie

Os dentes são suscetíveis a um processo de putrefação (cárie dental). A bactéria acidogênica oral, que está sempre presente na boca, reage com os carboidratos para formar ácidos capazes de dissolver o esmalte, permitindo a penetração de outras bactérias na dentina. Com o tempo, a cárie provoca uma cavidade na estrutura do dente.
Devemos nos lembrar que para qualquer tipo de doença, a prevenção é o melhor remédio, e isto é válido também para se evitar a doença da cárie dental. Uma deficiente escovação dos dentes leva à formação de placas, que ficam grudadas nos dentes, mais normalmente ao nível da gengiva e dos dentes.
No início das doenças da cárie e gengiva o tratamento é simples e rápido, mas se deixado de lado pode-se ter graves quadros de doenças periodontais e cáries cada vez maiores, que chegam a destruir quase todo o dente, sendo necessário um tratamento de canal, quando senão a perda total do dente. Ocorrendo a perda do dente, tem que recorrer ao processo de prótese para restaurar o sorriso perdido, prótese esta que poderá ser fixa, móvel ou implantes dentários. No tratamento, os padrões de cores dos materiais restauradores são tão variados que pode-se restaurar um dente sem ser percebida, tamanha semelhança com os dentes naturais.
O tratamento dentário atual é completamente indolor e muito confortável. Tratando com a maior tranqüilidade, restaurando sua saúde dental.
Um perfeito hábito de escovar os dentes após qualquer tipo de refeição, uma consulta periódica de 6 em 6 meses com seu dentista é de suma importância, e são os melhores métodos para impedir o aparecimento e evolução da doença da cárie.

Doença das Gengivas

A Doença das Gengivas ou Doença Periodontal se inicia da mesma forma que a cárie, ou seja, com a formação da placa bacteriana. A placa bacteriana fica aderida ao dente e ataca as gengivas, provocando inflamação. Então, a gengiva fica bastante vermelha, inchada e pode sangrar. É a chamada Gengivite.
Atenção: A gengivite pode ser resolvida, em muitos casos, através de uma escovação correta e do uso do fio dental. A partir do aparecimento de cálculo, a Doença Periodontal deve ser tratada pelo dentista, que deve ser procurado também caso haja alguma região da gengiva que apresente sangramento com freqüência, apesar de uma boa escovação.

Fonte: http://www.webciencia.com

sábado, 29 de setembro de 2012

Conhecendo o corpo humano: O olho

O globo ocular, com cerca de 25 milímetros de diâmetro, é o responsável pela captação da luz refletida pelos objetos à nossa volta. Essa luz atinge em primeiro lugar nossa córnea, que é um tecido transparente que cobre nossa íris como o vidro de um relógio. Em seu caminho, a luz agora passa através do humor aquoso, penetrando no globo ocular pela pupila, atingindo imediatamente o cristalino que funciona como uma lente de focalização, convergindo então os raios luminosos para um ponto focal sobre a retina. Na retina, mais de cem milhões de células fotossensíveis transformam a luz em impulsos eletroquímicos, que são enviados ao cérebro pelo nervo óptico. 

No cérebro, mais precisamente no córtex visual ocorre o processamento das imagens recebidas pelo olho direito e esquerdo completando então nossa sensação visual.

O olho humano é um órgão da visão, no qual uma imagem óptica do mundo externo é produzida e transformada em impulsos nervosos e conduzida ao cérebro. Ele é formado pelo globo ocular e seus diversos componentes. Basicamente se restringe a uma lente positiva (convergente) de alto poder refrativo e é formado pela córnea, com +44,00 diop. e o cristalino com +14,00 diop. num total de +58,00 diop.. Seu comprimento, no sentido ântero posterior, é de 24 mm. Entenda-se que estes dados são básicos e naturalmente variações existem.

Os raios luminosos, paralelos, vindos do infinito, penetram no olho pela pupila, convergem-se (com o poder dióptrico positivo) encontrando-se na retina, mais precisamente na fóvea central, que é circundada pela mácula, proporcionando assim visão nítida, o que ocorre com os olhos de visão normal, conhecida como "emétropes".
 
Uma curiosidade: as imagens, que se projetam dentro do olho, são invertidas, ou seja, de cabeça para baixo.Isto é o que ocorre com todo sistema óptico, quando é disposto além da sua distância focal. O cérebro faz a inversão da imagem, colocando-a na posição correta e nos dá a sensação que estão na posição normal.
O propósito do olho humano, no processo da visão, é formar uma imagem, no fundo do olho, que é conhecida genericamente como "retina". Podemos considerar que o olho é um instrumento óptico, por tal performance. A necessidade de lentes de óculos, em frente do olho, é determinado pela inexatidão com que esta imagem é formada na retina. Nos casos em que a imagem, ou o encontro focal, acontece fora da fóvea central, provoca uma imagem borrada ou desfocada. Esta imagem é corrigida com lentes oftálmicas com poderes dióptricos, que compensam as deficiências visuais, desde que necessária para fazer a compensação e obtenção de boa visão.

PARTES DO OLHO

Córnea: É a parte saliente e anterior do globo ocular, protuberante e visível. É totalmente transparente e, juntamente com a esclerótica, forma o envoltório externo do globo ocular. Tem uma curvatura acentuada (cerca de 44,00 dioptrias, em média), sua espessura central é de 0,6mm. e a espessura periférica é de 1,3mm., seu diâmetro médio é de 12mm., podendo variar de 11mm. a 12,5mm.
A curvatura da córnea não é esférica. A grande maioria das córneas tem uma superfície tórica, ou seja, na direção vertical tem uma curvatura ligeiramente mais acentuada do que na direção horizontal. Estas diferenças de curvatura podem estar situadas em diversas direções, originando-se daí a maior parte dos astigmatismos.
Por outro lado, esta curvatura vai se aplanando, à medida que se afasta da zona óptica central – com 6mm. de diâmetro – tendo a córnea portanto uma superfície asférica. Por esta razão as lentes de contato mantém-se centradas na córnea.
A córnea cobre ligeiramente a íris e a pupila, por onde a luz passa. Esta parte do olho tem a forma aproximada de uma lente negativa e seu raio interno é ligeiramente menor do que o raio externo.
Sua espessura central é muito pequena. Tem ela 0,6mm., mas ela possui 6 camadas que são: Epitélio (a camada externa), Bowman (a meio externa), Estroma (a do meio), Descemet (a meio interna), Endotélio (a camada interna) e sua zona óptica central, opticamente pura, tem 6mm. de diâmetro, sendo daí para maior, composta de aberrações.
É portanto a córnea um elemento de suma importância no sistema dióptrico do aparelho visual, pois com sua curva acentuada, é o principal meio que faz com que os raios paralelos, que vem do infinito, se convirjam e cheguem juntos à fóvea central.
Íris: É o colorido do olho. Trata-se de uma membrana de forma circular, com 12mm. de diâmetro com uma abertura circular, no centro, chamada de "pupila", cujo diâmetro médio é de 4,4mm. (em ambiente interno). A pupila tem uma aparência preta mas é totalmente transparente e todas as imagens que vemos passam através dela.
A íris fica localizada entre a córnea e o cristalino. Ela funciona como se fora uma espécie de diafragma de máquina fotográfica. Quando exposta a muita luminosidade, diminui sua abertura central, e ao contrário, quando exposta a pouca luminosidade, dilata-se, aumentando o tamanho da pupila. Sua função é controlar a entrada de luz no olho e tem papel preponderante na acuidade visual.
Humor Aquoso: trata-se de uma substância semi-líquida, transparente, semelhante a uma gelatina incolor. Esta substância preenche a câmara anterior do olho e, pela sua pressão interna, faz com que a córnea se torne protuberante.
O humor aquoso é renovado lenta e constantemente e o seu excesso é escoado pelo canal de Schlemn. Quando este canal entope, o olho fica com excessiva pressão, sendo uma das causas do glaucoma, doença que danifica a fóvea central, podendo causar cegueira parcial.
Cristalino: Corpo aproximadamente biconvexo, em forma de lente, transparente, com um poder dióptrico de perto de +14,00 diop., localizado logo atrás da íris, entre a câmara anterior e a câmara posterior do olho. A função principal do cristalino é permitir a visão nítida em todas as distâncias. Quando se olha para perto, o cristalino torna-se convergente, aumentando o seu poder de refração e quando se olha para longe, torna-se menos convergente, diminuindo seu poder dióptrico. Isso faz com que a visão seja nítida em todas as distâncias. O cristalino é uma lente que, através da sua variação dióptrica, conhecida como acomodação, torna possível visão nítida, para perto, para longe e para todas as distâncias. Esta acomodação diminui, à medida que os anos passam, até que surge a presbiopia.
Músculo Ciliar: Quem promove a acomodação, feita pelo cristalino, é o músculo ciliar, que o circunda, através de pequenos ligamentos ciliares.
Corpo Vítreo: É também conhecido como " Humor Vítreo ". É uma substância totalmente transparente, semelhante ao humor aquoso, que preenche internamente o globo ocular, fazendo com que tome a forma aproximada de uma esfera, com a protuberância da córnea.
Esclerótica: Também conhecida como esclera. É o conhecido " Branco do Olho " e trata-se de uma camada que envolve externamente o globo ocular.
Coróide: Trata-se de uma membrana conjuntiva, localizada entre a esclerótica e a retina que liga o nervo óptico à ora serrata e nutre a retina. Também conhecida com "úvea" e é assim chamada porque é toda entrecortada de vasos sangüíneos, numa verdadeira trama de pequenas veias que envolvem o globo ocular, tornando a câmara posterior um local escuro, condição primordial para uma boa visão. Quando observa-se a pupila, tem-se a impressão de ser ela preta mas é apenas a câmara posterior que é escurecida pela coróide, dando a falsa impressão da pupila ser preta.
Retina: É a camada que envolve internamente ¾ partes do globo ocular e tem papel importantíssimo na visão. É ela composta de milhares de células sensíveis à luz, conhecidas como fotossensoras. Estas células são conhecidas como: Cones (pertinentes à visão a cores) e Bastonetes (são os que proporcionam a visão em preto e branco e visão noturna).
A retina, na sua área periférica, oferece uma acuidade visual de apenas 1/10 ou 20/200 que é uma visão deficiente, obtida quando se vê somente a maior letra do quadro de optotipos.
Fóvea Central: Fica localizada no fundo da retina, ligeiramente para o lado temporal e seu tamanho é de 3mm. de largura por 2mm. de altura. Como se nota é bem pequena e é nela onde há o encontro focal dos raios paralelos que penetram no olho. A fóvea é de suma importância para a visão pois a acuidade visual, nela obtida, e de 10/10 ou 20/20 (um inteiro), ou 100%, ou seja, a visão normal de uma pessoa emétrope. Fora da fóvea a acuidade visual vai gradativamente perdendo a eficiência, à medida que a concentração de cones, vai reduzindo. Basicamente a fóvea é composta de três cones: um para a cor verde, outro para a amarela e outro para a vermelha.

Ponto cego: O ser humano tem um pequeno ponto cego no olho. Fica localizado no fundo da retina. Está situado ao lado da fóvea e é o ponto que liga a retina ao nervo óptico. Estranhamente é desprovido de visão. Na figura ao lado é representado pelo ponto amarelo
Nervo óptico: É um grupo de fibras nervosas, de forma tubular, com algumas artérias, que conduz as imagens captadas pela retina e fóvea, para o córtex cerebral. Seu ponto de ligação com a retina é o ponto cego do olho.
Músculos externos: Também conhecidos como "extrínsecos". Os globos oculares têm seus movimentos conduzidos pelos músculos externos. Quatro destes músculos são chamados de "reto" e são os seguintes: Reto superior (responsável pela movimentação do globo para cima), Reto inferior (responsável pela movimentação do globo para baixo), Reto interno (responsável pela movimentação do globo para o lado nasal) e Reto externo (responsável pela movimentação do globo para o lado temporal).
Outros dois músculos são conhecidos como oblíquos: Oblíquo superior e Oblíquo inferior, ambos responsáveis pelos movimentos rotativos do olho.

Fonte:

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Conhecendo o corpo humano: Medula Espinhal

A medula espinhal é a porção alongada do sistema nervoso central, que se inicia logo abaixo do bulbo, no forame magno, atravessando o canal das vértebras, estendendo-se até a primeira ou segunda vértebra lombar, atingindo entre 44 e 46 cm de comprimento. A medula espinhal ocupa toda a extensão do canal vertebral no indivíduo adulto. Da ponta da medula espinhal sai um filamento terminal, que vai até o cóccix.

A medula espinhal tem a forma de um cordão arredondado e dela se originam 31 pares de nervos espinhais. A medula pode ser dividida em 6 partes: cervical superior, dilatação cervical, dorsal, lombar, cone terminal e filamento terminal. Os nervos espinhais que saem pelas vértebras recebem o nome das vértebras, por exemplo, os nervos torácicos saem entre as vértebras torácicas.

O conjunto de raízes nervosas no final da medula espinhal recebe o nome de cauda eqüina, por causa de sua aparência.

As duas regiões dilatadas recebem o nome de intumescência cervical e lombar. Os nervos destinados aos membros superiores localizam-se na intumescência cervical, e os destinados aos membros inferiores, na intumescência lombar. Ao redor da medula encontra-se o líquido cefalorraquidiano que banha todo o Sistema Nervoso Central. A partir deste líquido, diversas doenças podem ser diagnosticadas, como meningite e alguns tumores.

A medula espinhal está envolvida pelas mesmas três meninges que envolvem o cérebro: dura-máter, aracnóide e pia-máter. Assim como o encéfalo, possui substância branca, que é constituída principalmente por fibras mielínicas. Na substância cinzenta não há mielina, e apresenta a forma de letra H. A neuroglia aparece em ambas as substâncias.

Função
A medula espinhal não é apenas um condutor de impulsos nervosos. Os circuitos neuronais medulares são importantes na produção dos movimentos musculares, pois eles exercem o controle direto sobre os músculos. A medula espinhal tem a função de conduzir impulsos nervosos das regiões do corpo até o encéfalo, produzir impulsos e coordenar atividades musculares e reflexos.

Reflexo de coçar
O reflexo de coçar é resultado de um reflexo medular. O estímulo é a coceira, prurido ou cócegas sobre uma região do corpo. O sentido de posição diz a localização da coceira, e com movimentos de ida-e-vinda das patas, ele coça o local.

Transecção da medula
Uma obstrução na medula faz com que suas funções e reflexos medulares percam as descargas contínuas das fibras nervosas, provocando o choque espinhal. Cortes transversais na região cervical provocam paralisia dos membros superiores e inferiores, alem de músculos, condição chamada tetraplegia. Lesões na região torácica ou lombar causam paraplegia, que é a paralisia dos membros inferiores.
 
Fonte: http://www.infoescola.com

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Conhencendo o corpo humano: Sistema Límbico

O sistema límbico tem formato de anel cortical e é um conjunto de estruturas do cérebro  que são responsáveis primordialmente por controlar as emoções e secundariamente participa das funções de aprendizado e memória, podendo também participar do sistema endócrino. Localiza-se na parte medial do cérebro dos mamíferos. O sistema límbico é composto por algumas estruturas que são essenciais no controle relativo às emoções; temos como estruturas principais:

Hipotálamo
: Essa estrutura tem o tamanho menor que um grão ervilha, assim pode-se dizer que esta estrutura representa menos de 1% do tamanho total do cérebro. O hipotálamo é responsável por diversas funções importantes como: regulagem do sono, pela libido, controla o apetite e também controla a temperatura corporal; quando a temperatura aumenta o hipotálamo age na dilatação dos capilares para o resfriamento sanguíneo. Ele também age juntamente a hipófise, ajudando no sistema endócrino.

Corpos mamilares: Está intimamente relacionado ao hipotálamo. Os corpos mamilares são responsáveis por regularem os reflexos alimentares da alimentação, como por exemplo, a deglutição e ao ver um alimento suculento o ato de lamber os lábios.

Tálamo: O tálamo representa uma espécie de duas massas ovais, onde cada uma delas se localiza nos dois hemisférios do cérebro. O tálamo é responsável por quatro sentidos: tato, paladar, visão e audição e também é responsável pelas sensações de dor, quente ou frio e a pressão do ambiente. Apenas os sinais do olfato são enviados diretamente ao córtex cerebral sem ter que serem “filtrados” pelo tálamo.

Giro cingulado: Se localiza na porção mediana do cérebro e faz parte do tálamo. A estimulação dessa parte pode causar alucinações, alterações na emoção. Essa região é responsável pelos odores e a visão. Em animais selvagens se houver a retirada deste giro, através de uma cirurgia, a domesticação é mais fácil e rápida.

Amígdala: Essa parte do cérebro possui cerca de dois centímetros de diâmetro. O cérebro é composto por duas amígdalas, onde cada uma se localiza em um lobo temporal. É nesta região onde é identificado quando há perigo, medo e ansiedade. As amígdalas também são responsáveis por memórias emocionais.

Hipocampo: Esta estrutura está localizada no lobo temporal, é responsável pela memória recente. Quando uma pessoa se lembra de algo, aumenta significadamente o metabolismo desta estrutura, resultando no aumento do fluxo sanguíneo.

O sistema límbico é uma região formada por neurônios e é constituído de massa cinzenta, dito isso, podemos denominar essa região de lobo límbico.

Fonte:http://www.guia.heu.com.br

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Conhecendo o corpo humano: O Sistema Nervoso

O sistema nervoso é responsável pela maioria das funções de controle em um organismo, coordenando e regulando as atividades corporais. O neurônio é a unidade funcional deste sistema. O neurônio é a unidade funcional do sistema nervoso. Os neurônios comunicam-se através de sinapses; por eles propagam-se os impulsos nervosos. Anatomicamente o neurônio é formado por: dendrito, corpo celular e axônio. A transmissão ocorre apenas no sentido do dendrito ao axônio.

O sistema nervoso é divido em Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico.

Principais componentes do Sistema Nervoso Central:

A medula espinhal é o centro dos arcos reflexos. Encontra-se organizada em segmentos (região cervical, lombar, sacral, caudal, raiz dorsal e ventral). É uma estrutura subordinada ao cérebro, porem pode agir independente dele.
Cérebro

O cérebro está relacionado com a maioria das funções do organismo como a recepção de informações visuais nos vertebrados, movimentos do corpo que requerem coordenação de grande número de partes do corpo. O cérebro encontra-se protegido pelas meninges: pia-máter, dura-máter e aracnóide.

O encéfalo dos mamíferos é dividido em: telencéfalo (cérebro), diencéfalo (tálamo e hipotálamo), mesencéfalo (teto), metencéfalo (ponte e cerebelo) e mielencéfalo (bulbo).
Bulbo ou medula oblonga

O bulbo tem a função relacionada com a respiração e é considerado um centro vital. Também está relacionado com os reflexos cardiovasculares e transmissão de informações sensoriais e motoras.

O cerebelo é responsável pelo controle motor. A organização básica do cerebelo é praticamente a mesma em todos os vertebrados, diferindo apenas no número de células e grau de enrugamento. Pesquisas recentes sugerem que a principal função do cerebelo seja a coordenação sensorial e não só o controle motor.
Ponte

A ponte sua função é transmitir as informações da medula e do bulbo até o córtex cerebral. Faz conexão com centros hierarquicamente superiores.

O córtex sensorial coordena os estímulos vindos de várias partes do sistema nervoso. O córtex motor é responsável pelas ações voluntárias e o córtex de associação está relacionado com o armazenamento da memória. Principais divisões do Sistema Nervoso Periférico

O SNP pode ser divido em voluntário e autônomo:

Sistema Nervoso Voluntário

Está relacionado com os movimentos voluntários. Os neurônios levam a informação do SNC aos músculos esqueléticos, inervando-os diretamente. Pode haver movimentos involuntários.

Sistema Nervoso Autônomo

Está relacionado com os movimentos involuntários dos músculos como não-estriado e estriado cardíaco, sistema endócrino e respiratório.

É divido em simpático e parassimpático. Eles têm função antagônica sobre o outro. São controlados pelo SNC, principalmente pelo hipotálamo e atuam por meio da adrenalina e da acetilcolina. O mediador químico do SNA simpático é a acetilcolina e a adrenalina, enquanto do parassimpático é apenas a acetilconlina.

Arco reflexo

Os atos reflexos são reações involuntárias que envolvem impulsos nervosos, percorrendo um caminho chamado arco reflexo. Um exemplo muito conhecido de arco reflexo é o reflexo patelar. O tendão do joelho é o órgão receptor do estímulo. Quando recebe o estímulo (ex. uma pancada) os dendritos dos neurônios ficam excitados. O impulso é transmitido aos neurônios associativos por meio de sinapses, que por sua vez transmitem o impulso aos neurônios motores. Os neurônios associativos levam a informação ao encéfalo e os neurônios motores excitam os músculos da coxa, fazendo com que a perna se movimente.

fonte: www.infoescola.com.br

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Conhencendo o corpo humano: Sistema reprodutor masculino

Os órgãos do sistema reprodutor masculino produzem os gametas por meio da gametogênese e são anatomicamente moldados para inserir estes gametas no sistema reprodutor feminino para que haja fecundação e continuidade da espécie. As gônadas masculinas, ou testículos, são órgãos sexuais principais, pois produzem os gametas e s hormônios que definem as características sexuais secundárias. O epidídimo, ducto deferente, vesículas seminais, próstata, glândulas bulbouretrais, escroto e pênis são chamados de órgãos sexuais acessórios.

O sexo do embrião é definido durante a fertilização, mas as estruturas reprodutivas só vão se desenvolver após a 8ª semana de gestação. Este período é chamado de período indiferenciado e é onde as gônadas começam a se diferenciar. Após esse período, os canais seminíferos são formados, a partir do ducto mesonéfrico, que forma também os canais eferentes, epidídimo e o ducto deferente. As gônadas se diferenciam em testículos e passam a produzir hormônios masculinos, que controlam o desenvolvimento dos genitais externos. O pênis se origina de uma estrutura chamada tubérculo genital. O escroto se desenvolve a partir das dobras labioescrotais. Após essa formação os testículos são inseridos.

Espermatogênese, É a produção de gametas masculinos, os espermatozóides, a partir de divisões celulares e mediada por hormônios. (veja mais em Espermatogênese). O espermatozóide é a célula reprodutiva formada durante a gametogênese. Espermatozóides normais de seres humanos possuem 23 cromossomos, e ele é composto pelas seguintes partes: a cabeça possui um núcleo e é coberta pelo capuz acrossômico, que possui enzimas que ajudam o espermatozóide penetrar no óvulo. O colo é a região que vem logo após a cabeça, seguida pela peça intermediária, que possui mitocôndrias que proporcionam energia para a movimentação do flagelo. O espermatozóide possui pouco citoplasma, por isso não sobrevive por muito tempo. A nutrição é retirada do sêmen.

As glândulas acessórias (vesículas seminais, próstata e glândula bulbouretral) produzem várias secreções que se misturam com os espermatozóides durante a passagem pelos canais e funcionam como nutrientes para os espermatozóides. Possui pH alcalino para protegê-los da acidez do pH vaginal. O epidídimo recebe os espermatozóides produzidos pelo testículo e serve como local de reserva de espermatozóides pos é um tubo muito longo. A musculatura lisa do epidídimo tem contrações que ajudam no transporte dos espermatozóides e na ejaculação. O processo de maturação dos espermatozóides ocorre durante sua passagem pelo epidídimo. O epidídimo continua no ducto deferente, que desemboca na uretra prostática e é formado por músculo liso. Antes de penetrar na próstata, o tubo se alonga formando uma ampola, que se liga a vesícula seminal, segue penetrando na próstata ate chegar à região prostática da uretra. Na região intraprostática recebe o nome de ducto ejaculatório. Os músculos lisos do ducto deferente sofrem contrações durante a ejaculação.

As vesículas seminais são duas bolsas que secretam um líquido viscoso composto principalmente por frutose, prostaglandinas e várias proteínas que fornecem nutrição e energia para o espermatozóide. Localizam-se lateralmente aos ductos deferentes. A secreção das vesículas seminais é controlada pela testosterona.A próstata produz o líquido prostático e se localiza próxima ao reto. Este líquido secretado é alcalino e leitoso, contribuindo na composição do sêmen. As Glândulas bulbouretrais são duas pequenas glândulas (do tamanho de ervilhas) que se localizam abaixo da próstata. Secretam um muco claro e tem função lubrificante.

O pênis é formado pelas seguintes partes: glande, prepúcio, corpo cavernoso, corpo esponjoso e bulbo. A glande é a extremidade do pênis, coberta por uma pele, chamada prepúcio. Os dois corpos cavernosos e o corpo esponjoso possuem espaços esponjosos que se enchem de sangue, causando a ereção. O canal da uretra passa por entre esses tecidos eréteis. O bulbo é a região alargada do corpo esponjoso, na sua região proximal (base do pênis).

Fonte: http://www.infoescola.com

Conhecendo o corpo humano: Sistema reprodutor feminino

O sistema reprodutor feminino é formado pelas gônadas (ovários) que produzem os óvulos, as tubas uterinas, que transportam os óvulos do ovário até o útero e os protege, o útero, onde o embrião irá se desenvolver caso haja fecundação, a vagina e a vulva.

Os ovários são órgãos sexuais primários, produzem os óvulos e os hormônios sexuais femininos estrógeno e progesterona. Os ovários possuem o tamanho aproximado de uma azeitona. 

A camada mais externa de tecido é chamada de córtex e possui milhares de células, que são os óvulos imaturos, chamados de folículos primários, que completam seu desenvolvimento durante a ovulação. Esses folículos começam crescer e se desenvolver sob a ação dos hormônios, processo que começa na adolescência.

Ovogênese é nome da gametogênese feminina, que leva à produção dos óvulos. Este processo inicia-se antes do nascimento e as células diplóides precursoras, as ovogônias, crescem durante o período embrionário e passam a ser chamadas de ovócitos primários e apenas na puberdade que estas células sofrerão meiose, produzindo células haplóides. O óvulo finaliza seu desenvolvimento durante a fecundação.

As tubas uterinas são formadas pelas seguintes partes: a mesoalpinge é a região onde ela se prende no útero, o istmo é a porção medial que se abre o útero e a ampola é a região onde ela sofre uma curvatura para encontrar o ovário. Próximo ao ovário está o infundíbulo, que se abre em uma cavidade chamada óstio abdominal, que possui muitas fímbrias, que estão presas ao ovário. Estas fímbrias movimentam-se, carregando o óvulo pelo interior da tuba uterina, com o auxílio das células ciliadas presentes na região e também de contrações musculares da parede.

O útero possui a forma de uma pêra invertida, é musculoso e oco. Na sua região superior/lateral está ligado com as tubas uterinas e na região inferior está ligado com a vagina. Está situado na cavidade pélvica, atrás da bexiga urinária e anteriormente ao reto.
O útero é formado pelas seguintes regiões: corpo, istmo, colo, óstio e fundo. O corpo é a porção superior do útero, que se estreita logo abaixo, formando o istmo. O colo do útero é a região onde o istmo encontra a vagina e possui forma cilíndrica. O óstio é a abertura do útero na vagina. O fundo do útero é a região próxima das ligações com as tubas uterinas.

O interior do útero é revestido por um tecido muito vascularizado e sua parede é formada por três camadas, que são as mesmas das tubas uterinas: serosa, miométrio e endométrio. A serosa é formada pelo peritônio. O miométrio encontra-se abaixo da serosa e é responsável por boa parte da espessura da parede uterina.

O endométrio é uma camada de células que reveste a cavidade uterina e tem uma participação muito importante durante a ovulação. Todo mês ele se torna mais espesso para receber o óvulo fertilizado. Caso não ocorra a fertilização, o endométrio que se desenvolveu é eliminado através da menstruação.

A vagina é um canal musculoso que liga o colo do útero ate o exterior, na genitália. Próximo à entrada da vagina há uma membrana vascularizada, chamada hímen, que bloqueia a entrada da vagina total ou parcialmente e normalmente se rompe nas primeiras relações sexuais. A mucosa vaginal possui pH ácido para impedir a proliferação de microorganismos nesta região. Na parede da vagina há células produtoras de muco para lubrificar a região durante a relação sexual, facilitando a penetração do pênis. Estas células são chamadas de glândulas de Bartolin.

A genitália feminina externa é chamada de vulva. Normalmente sua região mais externa é coberta com pêlos. É formada pelos grandes lábios, que envolvem duas pregas menores, chamadas de pequenos lábios e que protegem a abertura vaginal e circundam o clitóris. São altamente vascularizados. O clitóris é um pequeno órgão, altamente sensível e corresponde a glande do pênis e é formado por tecido erétil. O Períneo feminino é a região externa entre a vagina e o ânus.

As glândulas mamárias produzem o leite que servira de alimento para o recém nascido. Também estão presentes nos homens, porém não produzem leite. São formadas externamente pelo mamilo e aréola. As glândulas mamárias são formadas por 15 a 20 lobos. É na puberdade, sob a ação dos hormônios que elas começam se desenvolver.

Ciclo menstrual é o nome dos processos que ocorrem no sistema reprodutor feminino todo mês em decorrência da ação dos hormônios estrógeno e progesterona. A menstruação é a eliminação do tecido endometrial, sangue, secreções e muco do útero, e dura de três a sete dias. Durante este processo o nível de estrógeno e progesterona é baixo no sangue e permitem que o hipotálamo secrete o fator liberador do FSH (hormônio folículo-estimulante), estimulando a adeno-hipófise a produzir FSH e LH, estimulando o desenvolvimento do folículo primário.

Fase proliferativa, nesta fase há um aumento na produção de estrógeno e a parede do endométrio começa ficar espessa. O folículo primário amadurece e começa secretar progesterona. Quando a produção de estrógeno chega ao seu máximo, o LH também tem um aumento na sua produção, provocando a ruptura do folículo maduro, ocorrendo a ovulação, próximo ao 14º dia após o início da menstruação. Essa fase é chamada de proliferativa, pois as células do endométrio se proliferam e recebem vasos sanguíneos.

Fase secretora, após a ovulação, o folículo que se rompeu sofre algumas transformações, tornando-se amarelado e recebe o nome de corpo lúteo, ou corpo amarelo. Sua função é produzir progesterona e estrógeno. Com o aumento da produção destes hormônios, a produção de LH e FSH cessa. O endométrio está pronto para receber o embrião e está ricamente vascularizado. Por volta da 4ª semana, o corpo lúteo regride e cessa a produção de hormônios. Se não houver fecundação o endométrio é eliminado através da menstruação, iniciando um novo ciclo menstrual.

Fonte: http://www.infoescola.com

domingo, 23 de setembro de 2012

Conhecendo o corpo humano: O cérebro

O cérebro é a parte do sistema nervoso central que fica dentro do crânio. É a parte mais desenvolvida e a mais volumosa do encéfalo, pesa cerca de 1,3 kg e é uma massa de tecido cinza-róseo. Quando cortado, o cérebro apresenta duas substâncias diferentes: uma branca, que ocupa o centro, e outra cinzenta, que forma o córtex cerebral. O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas funcionalmente distintas. Cada uma delas controla uma atividade específica. A presença de grande áreas cerebrais relacionadas ao controle da face e das mãos explica por que essas partes do corpo têm tanta sensibilidade. No córtex estão agrupados os neurônios.

O cérebro é composto por cerca de 100 bilhões de células nervosas, conectadas umas às outras e responsáveis pelo controle de todas as funções mentais. Além das células nervosas (neurônios), o cérebro contém células da glia (células de sustentação), vasos sangüíneos e órgãos secretores.

Ele tem três componentes estruturais principais: os grandes hemisférios cerebrais, em forma de abóbada (acima), o cerebelo, menor e com formato meio esférico (mais abaixo à direita), e o tronco cerebral (centro).

No tronco cerebral, destacam-se a medula alongada ou bulbo raquiano (o alargamento central) e o tálamo (entre a medula e os hemisférios cerebrais).

  • Os hemisférios cerebrais são responsáveis pela inteligência e pelo raciocínio.
  • O tronco encefálico, formado pelo mesencéfalo, pela ponte e pela medula oblonga, conecta o cérebro à medula espinal, além de coordenar e entregar as informações que chegam ao encéfalo. Controla a atividade de diversas partes do corpo.
  • O mesencéfalo recebe e coordena informações referentes ao estado de contrações dos músculos e à postura, responsável por certos reflexos.
  • O cerebelo ajuda a manter o equilíbrio e a postura.
  • O bulbo raquiano está implicado na manutenção das funções involuntárias, tais como a respiração.
  • A ponte é constituída principalmente por fibras nervosas mielinizadas que ligam o córtex cerebral ao cerebelo.
  • O tálamo age como centro de retransmissão dos impulsos elétricos, que viajam para e do córtex cerebral.

Embora os hemisférios cerebrais tenham uma estrutura simétrica, ambos com os dois lóbulos que emergem do tronco cerebral e com áreas sensoriais e motoras, certas funções intelectuais são desempenhadas por um único hemisfério. Geralmente, o hemisfério dominante de uma pessoa ocupa-se da linguagem e das operações lógicas, enquanto que o outro hemisfério controla as emoções e as capacidades artísticas e espaciais. Em quase todas as pessoas destras e em muitas pessoas canhotas, o hemisfério dominante é o esquerdo. Esses dois hemisférios são conectados entre si por uma região denominada corpo caloso.
Funções do cérebro

O cérebro é o centro de controle do movimento, do sono, da fome, da sede e de quase todas as atividades vitais necessárias à sobrevivência. Todas as emoções, como o amor, o ódio, o medo, a ira, a alegria e a tristeza, também são controladas pelo cérebro. Ele está encarregado ainda de receber e interpretar os inúmeros sinais enviados pelo organismo e pelo exterior.

Os cientistas já conseguiram elaborar um mapa do cérebro, localizando diversas regiões responsáveis pelo controle da visão, da audição, do olfato, do paladar, dos movimentos automáticos e das emoções, entre outras. No entanto, pouco ainda se sabe sobre os mecanismos que reagem o pensamento e a memória.

Fonte:http://www.webciencia.com

sábado, 22 de setembro de 2012

Conhecendo o corpo humano: O coração

O coração é um órgão muscular oco, envolto por um saco cheio de líquido chamado pericárdio, localizado no interior da cavidade torácica. Sua função é bombear o sangue oxigenado (arterial) proveniente dos pulmões para todo o corpo e direcionar o sangue desoxigenado (venoso), que retornou ao coração, até os pulmões, onde deve ser enriquecido com oxigênio novamente.

O coração é dividido em quatro câmaras. Sangue venoso e sangue arterial são separados por
meio de um septo (membrana) vertical. A divisão horizontal é feita por válvulas atrioventriculares: a mitral divide o lado esquerdo em dois; a tricúspide, o lado direito. As câmaras superiores são chamadas de átrios (esquerdo ou direito), e as inferiores são conhecidas como ventrículos (esquerdo ou direito).

Além dessas membranas que permitem o fluxo sanguíneo controlado por pequenos orifícios, o coração tem válvulas que se encontram na saída de cada ventrículo: a válvula aórtica, ligando o órgão à aorta (principal artéria do sistema circulatório), e a válvula do tronco pulmonar, permitindo o fluxo de sangue até os pulmões.

As portas de entrada do sangue no coração são conhecidas como veia cava superior, responsável pelo fluxo proveniente da cabeça e membros superiores, e veia cava inferior, que traz o sangue do abdômen e dos membros inferiores.

Com a falência do cérebro, uma pessoa é declarada clinicamente morta, embora outros órgãos possam continuar funcionando com a ajuda de equipamentos. Se o coração para, no entanto, nada mais funciona no organismo.

As válvulas do corpo permitem que o sangue flua apenas em uma direção. Isso dá suporte aos dois ciclos observados na circulação humana: o de sangue arterial, que foi oxigenado pelos pulmões e será distribuído pelo corpo quando o coração bombeia, e o sangue venoso, que retorna ao coração desoxigenado e rico em gás carbônico.
O sangue desoxigenado entra no coração pela veia cava superior e veia cava inferior, desaguando no átrio direito. Os músculos dessa câmara se relaxam e o espaço é preenchido com o sangue venoso, sendo então encaminhado controladamente por um orifício ao ventrículo direito. 

Funcionando como uma bomba, o ventrículo direito impulsiona o sangue aos pulmões.
Uma vez restaurado e novamente rico em oxigênio, o sangue retorna ao lado esquerdo do coração pelas veias pulmonares. Primeiramente chega ao átrio esquerdo, seguindo por um orifício ao ventrículo esquerdo. Sendo a mais potente câmara do coração, ele gera fortes contrações para bombear o sangue para todo o corpo pela porta de saída: a artéria aorta.

Embora seja um dos grandes responsáveis pela distribuição do oxigênio ao corpo, o coração também precisa receber oxigênio para que funcione corretamente. Dessa maneira, sua musculatura é nutrida por uma rede de artérias – as artérias coronárias – que se originam na aorta.

Para bombear sangue adequadamente, o órgão depende de sinais elétricos enviados pelo nodo sinoatrial (o “marca-passo natural”) às células do coração. Como resposta, essas células produzem as contrações necessárias para impulsionar o sangue a todos os tecidos do corpo.

Os nervos cardíacos, que comandam os batimentos pelos impulsos elétricos fornecidos pelo nodo sinoatrial, formam um corpo neural próprio com cerca de 40 mil neurônios. Eles funcionam para dar o ritmo certo da batida e podem ser influenciados pelos neurônios do cérebro: se uma pessoa está estressada, o batimento cardíaco aumenta. O inverso também é verdadeiro em muitos casos.

Em uma pessoa saudável, o coração bate em média 70 a 80 vezes por minuto. Mas, esse número pode ser elevado para até 150 em situações de pânico ou susto. O coração bombeia em média 74 mil litros de sangue por dia – o suficiente para, ao longo de uma vida inteira, encher 100 piscinas. A pressão exercida pelo órgão também é tão forte que o sangue poderia ser jorrado a 10 metros de altura.

Nem todos os animais possuem corações divididos em câmaras, como o homem, configurando o que chamamos de circulação dupla e completa. Nos peixes, o sangue passa apenas uma vez pelo coração, e sangue oxigenado e desoxigenado se misturam.

Anfíbios têm três câmaras: dois átrios e um ventrículo. Dois átrios e um ventrículo parcialmente separados formam o coração dos répteis – exceto os crocodilianos, que têm uma membrana vertical que divide o órgão em quatro partes–, havendo mistura de sangue venoso e arterial. 

Mamíferos e aves apresentam dois átrios e dois ventrículos, mas é a direção da aorta que muda.
Os casos mais interessantes ficam por conta dos invertebrados. As minhocas apresentam entre dois a 15 pares de vasos no esôfago que exercem a função do nosso coração, enviando o sangue para um vaso central que distribui o oxigênio e os nutrientes para a parte dianteira e traseira. Os três corações do polvo permitem que a pressão sanguínea permaneça constantemente alta, favorecendo a circulação de um sangue muito pobre em oxigênio.

Fonte: http://saude.ig.com.br

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Conhecendo o corpo humano: A bexiga

A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao peritônio e posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para a cavidade abdominal.
É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente anterior ao reto e, nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero.
 
Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. Uma área triangular na superfície posterior da bexiga não exibe rugas. Esta área é chamada trígono da bexiga e é sempre lisa. Este trígono é limitado por três vértices: os pontos de entrada dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra. O trígono é importante clinicamente, pois as infecções tendem a persistir nessa área.
A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter chamada esfíncter interno, que se contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. Inferiormente ao músculo esfíncter, envolvendo a parte superior da uretra, está o esfíncter externo, que controlado voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade de urinar.
 
A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800ml; é menor nas mulheres porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga.
 
Os Ureteres São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga. São tubos pouco calibrosos, os ureteres têm menos de 6mm de diâmetro e 25 a 30cm de comprimento. A Pelve renal é a extremidade superior do ureter, localizada no interior do rim. Descendo obliquamente para baixo e medialmente, o ureter percorre por diante da parede posterior do abdome, penetrando em seguida na cavidade pélvina, abrindo-se no óstio do ureter situado no assoalho da bexiga urinária. Em virtude desse seu trajeto, distinguem-se duas partes do ureter: abdominal e pélvica. Os ureteres são capazes de realizar contrações rítmicas denominadas peristaltismo. A urina se move ao longo dos ureteres em resposta à gravidade e ao peristaltismo.

A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. A uretra se abre para o exterior através do óstio externo da uretra.A uretra é diferente entre os dois sexos.

A uretra masculina estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício uretral externa na extremidade do pênis. Apresenta dupla curvatura no estado comum de relaxamento do pênis. É dividida em três porções: a prostática, a membranácea e a esponjosa, cujas as estruturas e relações são essencialmente diferentes. Na uretra masculina existe uma abertura diminuta em forma de fenda, um ducto ejaculatório.

A Uretra Feminina é um canal membranoso estreito estendendo-se da bexiga ao orifício externa no vestíbulo. Está colocada dorsalmente à sínfise púbica, incluída na parede anterior da vagina, e de direção oblíqua para baixo e para frente; é levemente curva, com a concavidade dirigida para frente. Seu diâmetro, quando não dilatada, é de cerca de 6mm. Seu orifício externo fica imediatamente na frente da abertura vaginal e cerca de 2,5cm dorsalmente à glande do clitóris. Muitas e pequenas glândulas uretrais abrem-se na uretra. As maiores destas são as glândulas parauretrais, cujos ductos desembocam exatamente dentro do óstio uretral.

Fonte: www.webciencia.com